quinta-feira, junho 30, 2005

o poema

A corveta e o mar
Grimpando serena o corcovo das ondas!...
A velha e gloriosa corveta;
Idealmente e festivo, como um galera de lenda!
A branca e leve espuma, no alto mar !
Já, nem sequer eu, lembrava o mesmo!

Com as suas velas encardidas de mofo!
Ou com o seu negro casco ,
e sua pintura primitiva de bojo.
Sem aquele espl?ndido aspecto guerreiro
Sombra fantástica de um barco aventureiro.

A sombra fantástica da brancura límpida ;
Do triunfal das velas como uma enorme garça branca;
flechando a líquida planície, com asas abertas sobre o mar...
Longe as montanhas da costa e os carinhos da família!...
O céu tinha uma cor azul esverdeada,
limpo de nuvens, alto e imenso na eterna glória da luz...
Avezinhas de colo branco acompanhavam a corveta;
pousando n’água misturando sua alegria ruidosa
com o surdo marulhar; num rápido espanejamento d’asas.

De glorinhasm

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